Suicídios colectivos

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Sempre que morria um rei sumério, os seus servidores ofereciam-se para o acompanharemn na morte. É provável que esses servidores se envenenassem voluntariamente, sendo depois sepultados junto do monarca. Perto da cidade de Ur, foram encontrados túmulos reais que tinham recintos ao lado onde se podiam sepultar cerca de oitenta pessoas.

Eclipses

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Os povos da Mesopotâmia foram os primeiros a conseguir prever os eclipses. Estes acontecimentos eram muito temidos na Antiguidade, pois pensava-se que eram sinais dos deuses indicando o aprozimar de grandes desgraças.

O Crocodilo no Egipto

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O crocodilo era um dos animais sagrados para os Egípcios. Em algumas localidades era uma honra ser devorado por um crocodilo, pois ser comido por um desses animais era tornar-se "filho querido dos deuses". Quando uma criança era apanhada nas margens do Nilo por um crocodilo, as mães ficavam felizes porque o seu filho tinha sido digno de servir de alimento a um deus.

Jogos Olímpicos

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Segundo a tradição, os primeiros Jogos Olímpicos decorreram na cidade de Olímpia, em 776 a.C. Diz a lenda que o rei daquela região tinha uma filha e os pretendentes ao casamento tinham de disputar com ele uma corrida. se fossem vencidos eram executados. Um dia, Pélops conseguiu vencer o rei e, deste modo, casar com a sua filha. Os jogos recordariam essa corrida.

Legionários romanos

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No período áureo do Império romano só os cidadãos podiam ser legionários no exército. Alistavam-se voluntariamente por um período de 20 anos, sendo uma das condições terem mais de 1,70 m de altura.

A revolta de Espártaco

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 Em 73 a.C. deu-se a maior revolta de escravos de toda a Antiguidade. Espártaco, um gladiador, foge e reúne um exército de 120 000 escravos. Durante 2 anos, estes homens percorrem a Península Itálica, pilhando e inflingindo várias derrotas ao exército romano. Só em 71 a.C., um poderos exército comandado por Crasso os consegue vencer. Espártaco foi morto e 6000 escravos foram crucificados na via Ápia, a mais importante estrada romana de entrada em Roma.

Erupção do Vesúvio

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Em 24 de Agosto de 79 a.C., o vulcão do monte Vesúvio entrou em erupção e destruiu 3 cidades romanas próximas de Nápoles: Herculano, Pompeia e Estábias. Como consequência morreram cerca de 20 mil pessoas. Soterradas por uma camada de matérias vulcânicas que variava entre os 4 e os 7 metros, só no século XVII as ruínas foram redescobertas. Devido ao seu bom estado de preservação, tornaram-se locais de imenso valor arqueológico.

Muro das Lamentações

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Em 70, o imperador romano Tito mandou arrasar Jerusalém e destruir o seu grande templo. Esta ordem ficou a dever-se a uma revolta dos Hebreus, que tinham ocupado a cidade. Um exército romano de 60 mil homens reconquistou-a e prendeu todos os seus habitantes: 500 mil foram depois vendidos como escravos e muitos outros foram enviados para as arenas dos circos. Na luta morreram mais de um milhão de hebreus. Ainda hoje há vestígios do templo destruído. O mais famoso é o Muro das Lamentações.

A vegetação da ilha da Madeira

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A vegetação da ilha da Madeira era tão densa quando os primeiros navegadores portugueses aí chegaram que era quase impenetrável. Por isso, João Gonçalves Zarco, um dos capitães-donatários, mandou lançar fogo à ilha. As chamas rapidamente alastraram, e atingiram tal dimensão que, dizem alguns documentos, só sete anos depois se extinguiram por completo.

Calendário solar dos Astecas

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 O calendário solar dos Astecas era muito desenvolvido. Estava dividido em 365 dias e era composto por 18 meses de 20 dias. Havia ainda 5 dias nefastos, nos quais não se realizavam quaisquer actividades.

Crenças dos índios brasileiros

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Quando os Portugueses chegaram ao Brasil, depararam com várias tribos brasileiras que ingeriam os ossos dos familiares mortos. As tribos dos Jumaná e dos Passé, por exemplo, misturavam num líquido os ossos cremados dos seus antepassados, acreditando que, desta forma, as almas dos que tinham morrido entrariam nos seus corpos.

O rinoceronte de D. Manuel

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Em 1514, o Governador da Índia, Afonso de Albuquerque, recebeu como presente do rei de Cambaia um rinoceronte. Albuquerque enviou o animal ao rei D. Manuel, tendo o rinoceronte causado grande espanto em Lisboa, onde chegou em 1515. O rei português decidiu então organizar, na capital, um combate entre o rinoceronte e um elefante. Mas, na altura do confronto, o elefante assustou-se e acabou por fugir em direcção ao Rossio, causando o pânico na população. No mesmo ano, D. Manuel decidiu oferecer o rinoceronte ao Papa. No entanto, o navio que o transportou naufragou perto de Génova. O animal deu à costa morto, algum tempo depois. As autoridades portuguesas resolveram empalhá-lo e assim foi oferecido ao Sumo Pontífice.

D. Sebastião

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O corpo do rei D. Sebastião desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir e nunca foi encontrado. Vários foram os que depois se fizeram passar pelo monarca desaparecido. Entre eles destacaram-se um jovem de Alcobaça, que foi preso e condenado às galés; o açoriano Mateus Álvares, que conseguiu sublevar muitos camponeses em Torres Vedras e na Ericeira, acabando por ser enforcado em Lisboa; e o italiano Marco Túlio, que morreu igualmente na forca.

A Armada Invencível

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Em 1588, a Espanha organizou uma poderosa armada para destruir a Inglaterra, constituída por 130 navios, com cerca de 30 000 homens e 2630 canhões. Todos os estados peninsulares contribuíram com navios, bem como a Itália. Convencidos do seu poder, os Espanhóis baptizaram-na de Armada Invencível. A 31 de Agosto de 1588, os navios chegaram ao porto britânico de Plymouth, mas vários factores conduzem-nos à revolta: o peso dos galeões que lhes dificultava a mobilidade em águas pouco profundas, o melhor conhecimento dessas mesmas águas por parte dos Ingleses e as más condições atmosféricas que destruíram vários navios.
Assim, a Armada Invencível regressou a Espanha destruída e humilhada pela derrota.

A Corte de Luís XIV

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Da Corte de Luís XIV, no Palácio de Versalhes, chegaram a fazer parte 10 mil nobres. O rei tinha direito a uma ementa especial da qual faziam diariamente parte ervilhas e batatas (estas últimas ainda eram, na época, uma raridade na alimentação humana). Luís XIV detestava garfos e comia sempre com a ajuda de uma faca e dos dedos, no que era imitado por todos os cortesãos.

Ópio

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 No início do século XIX apenas um porto chinês tinha relações comerciais com o exterior. Esse porto era Cantão, que estava sujeito a várias restrições, como a proibição da presença de mulheres. No início, os ocidentais pagavam os produtos chineses com metais preciosos, mas depois descobriram que o ópio tinha uma grande aceitação no território chinês e passaram a usá-lo como moeda. As consequências foram desastrosas, pois o consumo de ópio alastrou à população: na década de 1890, 80% dos homens chineses consumiam esta droga.

O florim amaldiçoado

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Em 1849, o director da Casa da Moeda inglesa foi obrigado a demitir-se por causa de uma epidemia de cólera. O primeiro florim de prata inglês emitido nesse ano não apresentava as inscrições habituais D.G. (Dei Gratia - Pela Graça de Deus) nem F.D. (Fidei Defensor - Defensor da Fé). Por isso, ficou conhecido pelo florim "sem graça" e "sem Deus". Nesse mesmo ano, um violento surto de cólera atingiu Inglaterra, o que foi atribuído ao florim maldito. Pressionado pela opinião pública, o director da Casa da Moeda viu-se obrigado a apresentar a sua demissão.

Legislação automóvel do século XIX

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A legislação inglesa da segunda metade do século XIX foi um obstáculo ao desenvolvimento do automóvel. Até 1896 existiam inúmeras dificuldades à circulação de automóveis, porque estava determinado que todos os veículos sem cavalos, para que pudessem deslocar-se na estrada, tivessem de ser precedidos por um homem a pé, com uma bandeira vermelha durante o dia, e com um lampião durante a noite.

Morto por acidente

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No dia em que o rei D. Carlos foi assassinado em Lisboa (1 de Fevereiro de 1908) morreram mais 3 pessoas: os dois assassinos (Manuel Buíça e Alfredo Costa) e um transeunte (João Sabino) que passava por ali porque fora aos Correios meter uma carta. Acabou por ser atingido com um tiro na cabeça.

Produção automóvel no início do século XX

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Em 1929 a fábrica de Henry Ford tinha uma capacidade para produzir cerca de 5 mil automóveis por dia. Nos EUA, nesse ano, existiam já 16 milhões de automóveis e camiões, o que equivalia a um veículo por cada 5 americanos.